quinta-feira, 28 de maio de 2020

Mídia e Reflexão


Ateliê da artista: Rosana Paulino.

A artista paulistana Rosana Paulino apresenta o seu ateliê na Bravo!: "Minha arte é sobre a tentativa de entender o local ocupado pela população negra no país e com um recorte mais específico que é o do local ocupado pela mulher negra no tecido social brasileiro."

Utilizando técnicas que envolvem desenho, gravura, foto digital e vídeo, ela da um novo olhar as teorias já existentes, e como uma mulher negra responde algumas questões já estruturadas na sociedade em relação a organização da comunidade negra, dando enfase principalmente às mulheres negras.

Explicando todo o contexto histórico, a artista aborda os principais acontecimentos da história dos negros no Brasil e envolve diversos elementos para dar enfoque na linha temporal, gerando com que os espectadores possam captar a mensagem  e  ter a sensação de estar presente na época dos acontecimentos. 

Sobreposição e geometria estão presentes em seus trabalhos,esses elementos diferenciam a percepção de quem ver,  ampliando a realidade visual e contextualizando a história de um modo muito dinâmico. Confira  a baixo, acesso pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=lTdnSyqWv1A


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Ações Afirmativas e a Presença negra na Universidade



“A ligação entre educação e dignidade, entre as coisas duras e óbvias que são impressas 
nos livros e as coisas suaves e sutis que se alojam na alma.” Chimamanda Ngozi Adichie .

O programa de extensão "Encontro da Comunidade Negra de Juiz de Fora" da Universidade Federal de Juiz de Fora, tem a honra de receber você nesta segunda feira dia 25 às 17h, para participar da webconferência "Ações afirmativas e a presença Negra nas Universidades Públicas". A palestra será presidida pelo Professor Dr. Julvan Moreira, Diretor da DIAAF (Diretoria de Ações afirmativas da UFJF). .

O link de acesso: https://conferenciaweb.rnp.br/events/acoes-afirmativas-e-a-presenca-negra-nas-universidades-publicas

Qualquer dúvida entre em contato pelo direct no user do instagram @encontrostematicosufjf ou pelo nosso e-mail: etcomunidadenegra.ufjf@gmail.com

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Valorização da estética negra como ato político



A estética negra esta relacionada ao bem-estar e a construção da autoestima das pessoas negras, incluindo crianças até idosos. Sendo considerada também como um ato político em toda essa esfera em que estamos inseridos. 

Após muitas décadas, finalmente uma parcela significativa da comunidade negra brasileira iniciou um processo de autoaceitação e autoestima, explorando áreas como a moda e estilos próprios para o cabelo crespo. Consequentemente a moda ´´black´´ se disseminou e contribuiu para que aumentasse a auto estima de muitos de nós.

Devido a essa estética em particular, mulheres e homens negros tem se amado cada vez mais, e o mais importante, resgatando sua raiz cultural e repassando essa herança para as próximas gerações.

Enxergar-se bonito e acolher seus adornos corporais é algo que pode levar muito tempo em nosso meio, e quando uma mulher negra faz isso, é um ato muito expressivo e relevante em diversos sentidos. Nota-se que essa recusa em aderir o padrão eurocêntrico torna-se uma atitude política. 

O mercado que traz um pouco de representatividade é bem extenso, em questão de vendedores e grandes marcas, com uma serie de produtos como turbantes, brincos, colares e estampas africanas. No entanto, é crucial que haja uma valorização dos nossos  pequenos empreendedores negros, que ofertam esses produtos sem muita visibilidade.

Nadando contra a maré, negros e negras negam a imposição do embranquecimento e colonização dos seus conceitos de beleza, exibindo com muito orgulho tranças, black powers, estampas africanas e outros símbolos que reforçam sua identidade étnica. Nós iremos continuar resistindo assim como resistiu Zumbi dos Palmares, e nessa caminhada chegaremos mais perto da equidade social e libertação da população negra.

Soneto do Entrelace
Em um simples entrelace nasce uma história.
Refrescando meus devaneios e memórias.
Trazendo consigo um legado de lutas na trajetória.

Um entrelace de cultura.
Sua trança é bem mais que estrutura.
Um presente histórico que se alia a sua desenvoltura.

Um simples entrelace seria apropriação?
Quem melhor para responder se não os olhares dos cidadãos?
Em pele branca é visto como estilo e organização.
Em pele negra é visto como sujeira e disfunção.

E quem pode usar esse entrelace?
Na prática, qualquer um que pague o trancista por essa arte.
E quem ousar se apossar, tenha consciência da cultura afro e seu devido lugar.
Somente o saber unido ao bom senso são capazes dessa causa solucionar.

Autor: Yago Neves.


Referencias:


Imagem, autor desconhecido:<https://br.pinterest.com/pin/347199452512738941/> Último acesso em 22/05/20.


quinta-feira, 21 de maio de 2020

Candomblé e o Filme ''Mães do Pina''


O filme ''Mães do Pina'', retrata cinco mães de santo que constroem a identidade cultural e religiosa da Comunidade do Bode, bairro do Pina, Recife, Pernambuco. Essas mulheres abrem suas casas, vidas para nos mostrar e falar sobre sua fé, terreiros, cerimônias, as relações sociais que permeiam essa comunidade. Provocando a reflexão de como o Candomblé é um espaço de resistência, de preservação da história da população negra nesse país, de ancestralidade e uma cultura que desencadeia uma transformação pessoal e social ali onde aquele terreiro esta inserido e construído. E para além disso, percebe-se que a questão da territorialidade transcende o espaço físico do terreiro ou ilê, o assentamento do axé conecta espaço e tempo (ancestral), físico e simbólico.

É possível identificar neste filme de que maneira essas mães de santo, a partir de uma reconstrução de suas trajetórias pessoais, que é possível transmitir seus ensinamentos para as próximas gerações a partir de uma  afetividade maternal e de preservação da memória e da história do Candomblé, os trabalhos sociais realizados e os maracatus.



Discutir Candomblé é uma necessidade pública, sendo que transpassa diversos pontos do cotidiano da nossa sociedade, incluindo a intolerância religiosa praticada contra religiões de matrizes africanas, uma pauta ainda muito urgente diante do aumento de 56% de denuncias de intolerância religiosa no Brasil 2019, segundo o site de notícias, Brasil de Fato (BdF).

Referências:

JÚNIOR, Ronaldo. O TERREIRO E A CIDADE: ancestralidade e territorialidade nas políticas de ação afirmativa. Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE. Est. Soc (online). 2014, vol. 2, n.20. Acesso em 21/05/2020.

SOUZA, Marina. Denuncias de intolerância religiosa aumentaram 56% no Brasil em 2019. Jornal Online Brasil de Fato. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2020/01/21/denuncias-de-intolerancia-religiosa-aumentaram-56-no-brasil-em-2019/>. São Paulo. 2020. Acesso em 21/05/2020.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Genocídio da população negra


O Brasil é um país marcado pelo genocídio da população negra. A existência das pessoas negras nessa sociedade baseia-se na desumanização e marginalização de seus corpos. Esta é uma realidade evidenciada e comprovada em diversos estudos científicos. Segundo a analista de indicadores sociais do IBGE Luanda Botelho, enquanto a violência contra pessoas brancas se mantém estável, a taxa de homicídio de pretos e pardos aumentou em todas as faixas etárias nos últimos tempos.

A cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no Brasil. São 63 mortes por dia, que totalizam 23 mil vidas negras perdidas pela violência letal por ano, conforme destacado pela campanha Vidas Negras, lançada pelas Nações Unidas no país em novembro de 2017.

Hoje, as pessoas acordaram com a notícia de que mais um jovem negro foi morto.
João Pedro foi atingido pela polícia do Rio de Janeiro durante operação das polícias Federal e Civil no Complexo do Salgueiro, RJ. 

Confira a literatura e poesia marginal com ''WJ & SAID"" disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=wRcnrxRq2L4


A reflexão é ''Até quando pessoas negras serão assassinadas por este Estado genocida tornando-se apenas estatísticas? Quais estratégias podemos adotar de enfrentamento à esse genocídio?''

Mídia e reflexão



Ateliê do Artista: Sonia Gomes
Por meio da costura, torções, confluências e união de arame, rendas, tecidos, papel, linhas, papelão, bordados, a artista-artesã mineira Sonia Gomes tece sua obra. Em seu estúdio-casa a artista recria as tradições a partir de sua memória afetiva e corpórea, mas sem se ater a elas, sem supervalorizá-las, apenas como ponto de partida. Ela constrói sua obra com o que é rejeitado, "com o que tem", como diz ela, criando uma nova vida, uma nova permanência.

Além disso, suas obras tem um visual muito particular e que mistura arte, moda e aspirações culturais advindas da África. Influenciada pelas artes plásticas, ela cria uma estrutura única com seus elementos primários e faz com que as pessoas consigam enxergar parte de sua história presente naquela forma artística. 
Confira abaixo acesso pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=JoHMrbEWnZ4&feature=emb_logo




quinta-feira, 14 de maio de 2020

Ações Afirmativas e a Presença Negra nas Universidades Públicas


Ações Afirmativas e a Presença Negra nas Universidades Públicas.
Dia da África / 25 de maio de 2020.


O Programa de Extensão “Encontros Temáticos da Comunidade Negra” irá organizar uma Conversa sobre a Presença de Negros e Negras na Universidade, após a implementação das Cotas.

O que você gostaria de saber sobre as Cotas para Estudantes Negras e NegrosAs cotas como uma importante política de ações afirmativas, implementada nacionalmente nas universidades públicas brasileiras pela Lei nº 12.711, de 2012, está conseguindo incluir estudantes negras e negros em nossas instituições de ensino superior?

O crescimento, nos últimos anos, de denúncias de fraudes no sistema de cotas evidencia que o público que não tem direito às cotas tem se apropriado das vagas destinados a estudantes negras e indígenas?

Como aperfeiçoar as políticas de ações afirmativas para ingresso de estudantes negros nas universidades brasileiras?

Se você tem alguma questão sobre essa temática, escreva e envie até o dia 20 de maio para o e-mail etcomunidadenegra.ufjf@gmail.com

As questões apresentadas serão discutidas numa conversa no dia 25 de maio de 2020, das 17:00 as 18:00 horas, Dia da África.

Debatedor: prof. dr. Julvan Moreira de Oliveira.
Organizadores: profa. dra. Fernanda do Nascimento Thomaz; prof. dr. Francione de Oliveira Carvalho; prof. dr. Willian José da Cruz e profa. dra. Zélia Maria da Costa Ludwig.
Bolsistas: Andressa Costa Borges e Yago Bebiano Neves de Souza.
Informações: https://etcomunidadenegrajf.blogspot.com

quarta-feira, 13 de maio de 2020

13 de maio


No dia 13 de maio de 1888 no Brasil, foi assinada a Lei Áurea que formalmente aboliu a escravidão no país. Entretanto, em meio ao movimento negro não se comemora tal data, visto que esse novo contexto social trouxe consequências deploráveis. Importante ressaltar que antecipadamente a isso. houveram diversas lutas negras que pressionaram a abolição da escravatura. E após a abolição, a população negra passou por um processo intenso de marginalização e rejeição pelos diversos setores da sociedade. 

Houve um contínuo fluxo de imigrantes no país, uma estratégia da coroa portuguesa para embranquecer a população, e com todos esses acontecimentos as chances de acolhimento social dos negros foram ainda mais minimizadas, resultando em um grande atraso social, politico e econômico para esse grande grupo social, esses acontecimentos afetam nossa classe até os dias atuais. No entanto, depois de muitos anos surge um dos nossos heróis abolicionistas: André Pinto Rebouças.  Homem negro, baiano e formado em engenharia.

Rebouças defendia a reforma agrária, para que os negros tivessem uma regeneração e emancipação no contexto de vivencia social através das vantagens de se ter uma propriedade rural ainda que pequena, garantiria o sustento.

Amigo de grandes poderosos e homens influentes, ele usava de sua grande persuasão e seus projetos de leis, para tentar alcançar direitos para o seu povo, buscando pelo fim do imposto territorial e medidas que garantissem educação, instrução e elevação do nível moral dos libertos.

Em toda nossa trajetória os nossos maiores heróis nasceram do nosso povo, compartilhando o mesmo sentimento e lutando assiduamente para defender e assegurar os nossos direitos, contribuindo de forma essencial para que hoje tenhamos o minimo de dignidade em meio a essa sociedade repleta de mazelas.

No cenário atual, temos Marielle Francisco da Silva, mais conhecida como Marielle Franco que tornou-se um grande símbolo de heroísmo e de luta pela justiça. Mulher negra, mãe de menina, criada na favela da maré e formada como socióloga com mestrado em administração pública.

Além disso, foi vereadora no estado do Rio de Janeiro pelo PSOL, ela acreditava que ocupar lugares na política é fundamental para reduzir as desigualdades que nos cercam.
Seu legado está em sua constante luta em trazer a tona toda a verdade, por meio da militância apontava e confrontava os grandes poderosos como militares, que em muitos casos fazem abuso de autoridade, defendia também os direitos das mulheres usando como principal ferramenta o movimento do feminismo e lutava para que negros e favelados alcançassem a tão sonhada igualdade social.

Infelizmente essa grande mulher foi alvo de um ataque covarde que ocorreu em 14 de março de 2018, e até a presente data atual as autoridades não foram capaz de identificar e punir os assassinos, o que mostra o grande descaso, ineficiência e seletividade da justiça brasileira.

A vereadora tornou-se reconhecida nacionalmente e internacionalmente como símbolo de resistência, luta e direitos humanos, principalmente para a população negra. E é isto que este dia 13 de maio deve marcar. Devemos nos lembrar dos importantes nomes no processo de abolição, e que a liberdade tão almejada não se concretizou com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, mas sim com diferentes grupos da sociedade, incluindo as pessoas escravizadas libertas e os abolicionistas. 

Referências:

Disponível em:  <https://www.geledes.org.br/13-de-maio-de-1888-132-anos-de-abolicao-homenagem-a-um-grande-abolicionista/> . Último acesso: 13/05/2020

Disponível em: <https://www.geledes.org.br/por-que-os-negros-nao-comemoram-o-13-de-maio-dia-da-abolicao-da-escravatura/Último acesso: 13/05/2020

Disponível em: <https://www.mariellefranco.com.br/quem-e-marielle-franco-vereadoraÚltimo acesso: 13/05/2020

terça-feira, 12 de maio de 2020

Mídia e reflexão


Soterópolis – fotograma de Eustáquio Neves, em uma série de fotos o artista mineiro cria uma reflexão no campo visual dos espectadores, olhar para essas imagens é revisitar a história de um Brasil escravista e pensar nos reflexos dessa memória nos dias de hoje.
Abordando questões do passado e da desigualdade social advindos do período de grande exploração social que foi a escravidão negra, e de uma forma muito singular e intima, ele pontua temas de extrema relevância como a cidadania negra e de forma poética trás sua história de vida e memórias familiares.
Além disso, refaz as diversas realidades do passado usando fotos e elementos como iluminação e informações de técnicas usadas no passado, permitindo diversas sensações ao olhar sua obra, sendo possível  trazer ideia de performance ou até mesmo de grandes citações literárias. Confira a baixo, acesso pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=CfrjJzUA7AY


terça-feira, 5 de maio de 2020

Vozes Pretas

Indicações de podcasts 

1.  Cores e Valores -  criado pela NoFront Empoderamento Financeiro é inspirado na obra dos Racionais, a série que conta com 10 episódios, aborda de maneira profunda as experiências de diversas personalidades com a área financeira.

Fonte: Capa do podcast Cores e Valores 

Apresentado pela economista e fundadora da NoFront, Gabriela Mendes e o Cofundador e planejador financeiro, Rodrigo Dias, o podcast chega para mostrar que ''preto e dinheiro não são palavras rivais''. Os episódios propõem a discussão da condição econômica, de forma multidisciplinar, da comunidade negra, trazendo temas a partir de várias perspectivas, tais como: maternidade, longevidade, comunidade LGBTQIA+, masculinidades negras, produção independente, empreendedorismo, entre outros. 

Ouça no Spotify: https://spoti.fi/31GMZRr
Assista no Youtube: https://bit.ly/31FtpF2

2. Siriricas CO - Coletivo de 9 mulheres que falam sobre autoconhecimento, maternidade, sexualidade, carreira profissional, trazendo representatividade, criando laços e memórias e novas narrativas. 

Capa do podcast Siriricas Co


Ouça no Spotify: https://open.spotify.com/show/31jRminLD2ZjIkaNtPlIt3

3. História Preta - Podcast de história com o objetivo de trazer para a superfície a memória histórica da população negra no Brasil e no Mundo. Um dos episódios tem que objetivo contar um pouco sobre do legado político, econômico e social do primeiro Bloco Afro do Brasil, o Ilê Aiyê. 

Fonte: Capa do podcast História Preta

Ouça no Spotify: https://open.spotify.com/show/0gkJ4Wy8wXJkJc2lZVfLyx 





Territórios do saber

Fonte: Editora Elefante


''Encarar a realidade das múltiplas experiências negras permite o desenvolvimento de diferentes programas em favor da unificação, levando em conta nossas especificidades, assim como nossa diversidade.'' 

Este trecho foi retirado do livro: Anseios: raça, gênero e políticas culturais'' da autora bell hooks. Nesse livro trata-se de um volume de ensaios que permeiam diversos áreas como pedagogia, pós modernismo, etnografia, representação, feminismo e racismo. Além de tratar a intersecionalidade de opressões e a teoria como prática libertadora para uma alcançar a transformação das estruturas sociais. 

Gloria Jean Watkins (Hopkinsville, Kentucky, 25 de setembro de 1952) ficou mais conhecida sob o pseudônimo bell hooks - nome inspirado em sua bisavó materna Bell Blair Hooks, e a letra minúscula advêm do objetivo de enfatizar o conteúdo da sua escrita e não à sua pessoa. Focou seus estudos na discussão de raça, gênero e as relações opressivas dentro do sistema capitalista. Nesses debates, faz paralelos com os campos do ensino de arte, história, feminismo e mídia de massa. Hoje é uma das maiores estudiosas das questões raciais, de gênero e de educação. É uma autora, professora, teórica feminista, artista e ativista social estadunidense.  


REFERÊNCIAS: 


Disponível em: <HTTPS://WWW.GELEDES.ORG.BR/BELL-HOOKS-POR-UMA-PEDAGOGIA-INTERSECCIONAL/> Bell Hooks: Por uma pedagogia interseccional. Último acesso: 05/05/2020

Disponível em:HTTP://WWW.NOTABLEBIOGRAPHIES.COM/HE-HO/HOOKS-BELL.HTML> Bell Hooks Biography. Último acesso: 05/05/2020





segunda-feira, 4 de maio de 2020

Mídia e reflexão

Olá! Semanalmente será liberado a exposição de materiais artísticos, advindos de artistas negros. A mídia usada em questão são vídeos de pequena metragem, mas com conteúdo rico e interessante ao bastante para prender a atenção do leitor e levá-lo a refletir  por meio da arte sobre varias questões da cultura afro-brasileira.
Para iniciar a primeira semana começaremos com o vídeo de uma performance artística de grande apelo, com a retratação de cenas fortes em sua personificação chamada ''Transmutação da carne'' do artista Ayrson Heráclito.  É uma performance-intervenção, apresentada pela primeira vez no Instituto Cultural Brasil-Alemanha em 2000. Os performers vestiram roupas feitas de carne seca, e foram marcados a ferro quente com insígnias de senhores de engenho da Bahia Colonial. 
Confira a baixo, acesso pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=jmAcqx8UwIM