quarta-feira, 29 de abril de 2020

Quem nós somos



O projeto de extensão "Encontro Temático com a Comunidade Negra de Juiz de Fora", utilizando como plataforma de comunicação esse blogger, tem como objetivo desenvolver encontros temáticos para discutir e estudar o papel das relações raciais no âmbito da Cidade de Juiz de Fora.

Além disso, discutir práticas desenvolvidas por grupos negros para o combate ao racismo cultural no município, consequentemente aproximando as linguagens populares das linguagens acadêmicas, enriquecendo ambas, e ainda abrindo espaço para estudar na literatura as diversas inserções de autoras e autores negros e sua visão sobre a história desde o período colonial até os tempos atuais.

O programa em andamento está sob a direção e orientação dos professores Willian Cruz, Julvan Moreira, Fernanda Thomaz, Francione Oliveira e Zélia da Costa. Essa equipe de docentes vem orientando os bolsistas Andressa Borges e Yago Neves que administram as temáticas e apresentação  do projeto.

Como já mencionado temos uma equipe, e ela é grande em todos os aspectos imagináveis, e com total competência para tratar um assunto tão importante. 

Saiba um pouco mais sobre os dirigentes desse projeto. Segue abaixo foto dos idealizadores do programa de extensão com professora convidada, durante o 1 Encontro de Pesquisadorxs e Estudantes Negroxs da UFJF. Da esquerda para direita: professores Willian Cruz; Fernanda Thomaz; Julvan Oliveira; Flávia Rios (UFF); Francione Carvalho e Zélia Ludwig. 

(Foto: Alice Coêlho/UFJF)

 Willian José da Cruz: Doutor em Educação Matemática. Coordenador do curso de matemática integral. "A busca de reflexão sobre a raça negra é um ato político que contribui para a construção de uma sociedade mais humana, justa e preocupada com os seus valores individuais e coletivos".

Julvan Moreira de Oliveira: Doutor e mestre em Educação pela USP. Pós-graduado em Ciências Sociais pela FESP/SP. Licenciado em Filosofia pela USF. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas ANIME (Africanidades, Imaginário e Educação). Diretor de Ações Afirmativas. ”O saber é uma luz que existe no homem. É a herança de tudo aquilo que nossos ancestrais puderam conhecer e que se encontra latente em tudo o que nos transmitiram, assim como o baobá já existe em potencial em sua semente” (Hampâté Bâ).

Fernanda Thomaz: Doutora em História social. Professora de História da África  na UFJF. Coordenadora do grupo de pesquisa Afrikas e vice coordenadora do laboratório de História Oral e Imagem.

Francione Oliveira Carvalho: Doutor em Educação, Arte e História da Cultura. Professor da Faculdade de Educação da UFJF. "Eu não estou aceitando as coisas que eu não posso mudar, estou mudando as coisas que eu não posso aceitar." (Angela Davis) 

Zélia Maria da Costa Ludwing: Graduação em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) e em licenciatura Plena em Física pela Universidade de São Paulo, Mestrado em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo e Doutorado em Ciências Física pela Universidade de São Paulo. Pós Doutoramento na Universidade de São Paulo na área de materiais vítreos. Sou mãe, pesquisadora e Mulher Preta que luto para aumentar a diversidade na Ciência. Minha mensagem para os estudantes: Estejam sempre unidos e levantem a sua voz pelos seus direitos. Lutem por espaços que são nossos por direitos e criem oportunidades para que outros também possam obter êxito em suas carreiras e vidas. 



Yago Bebiano Neves De Souza: Curso técnico em zootecnia pelo Instituto Federal de ciências e tecnologia- Campus Rio Pomba, atualmente graduando do curso de nutrição da UFJF. "O movimento negro e luta diária de cada um presente nessa irmandade, é o que garante uma pequena porção de esperança para que exista uma sociedade mais justa."






Andressa Costa Borges: Curso técnico em administração pela Instituição Centro Paula Souza, atualmente graduanda do curso de Nutrição pela UFJF e atua na Frente Preta da UFJF. ''A partir da tomada de consciência que nossa sociedade se estruturou em uma perspectiva eurocêntrica, ocasionando o epistemicídio, faz-se necessário a promoção da reflexão e do diálogo da Universidade com a comunidade negra."